Minha Microblading
Oi, gentem Quem me acompanha nos Stories viu que eu fiz microblading. Após muito...
Tour pelo Nosso Apartamento na Irla...
Oi, gentem No final de novembro nos mudamos do Brasil para a Irlanda. Quem me ac...
Como eu Trouxe Minha Beagle do Bras...
Oi, gentem Muita gente tem dúvidas de como viajar com seu animal para outro país...
Roma: Vaticano
Oi, gentem Nosso último passeio na Itália e fomos visitar o Vaticano. Comprei o ...
Roma: Hotel Fontana & Coliseu
Oi, gentem Chegamos em Roma, nossa última parada na Itália. Ficamos hospedados n...
MAPA DO NOSSO PERCURSO DESSE VLOG
(É SÓ CLICAR PRA IR PRO MAPS)
E aí, meninas??? O que vocês acharam da segunda parte do vlog???
MAPA DO NOSSO PERCURSO DESSE VLOG
(É SÓ CLICAR PRA IR PRO MAPS)
E aí, meninas??? O que vocês acharam da primeira parte do vlog???
Oi, gentem
Hoje eu compartilhei um vídeo do meu irmão sobre Racismo e Empatia Histórica nos meus stories.
Se você ainda não me segue no Instagram, clica AQUI pra seguir, porque além de maquiagem eu falo sobre temas do dia a dia que são mais que relevantes nesse momento.
Inspirada pelo vídeo dele, hoje venho falar da história da bailarina Ingrid Silva, uma brasileira negra, que hoje vive em Nova Iorque. No final do post, vocês encontrarão o vídeo experimento sobre Os Efeitos do Racismo em Crianças que eu citei nos stories.
Nascida e criada em Benfica, bairro da zona norte do Rio de Janeiro, Ingrid ingressou na dança através do “Dançando para Não Dançar”, projeto social que leva aulas de balé há mais de dez anos para comunidades carentes do Rio.
Por meio do projeto, ganhou bolsa para a Escola de Dança Maria Olenewa, e para o Centro de Movimento Deborah Colker. Aos 17, foi a Belo Horizonte estagiar com o renomado Grupo Corpo.
Em 2007, a principal bailarina do Dance Theatre of Harlem, visitou a Mangueira e se encantou por Ingrid. Em 2008 com 18 anos, Ingrid desembarcou em Nova York sozinha, sem falar uma palavra de inglês, para integrar o Dance Theatre of Harlem, uma companhia multirracial que defende, acima de tudo, a inclusão”. Entre seus componentes, há bailarinos do mundo todo — Coreia, Austrália, Brasil, Japão, entre outros.
“Foi no grupo que aprendi a técnica criada por Arthur Mitchell, fundador da companhia, para que meias e sapatilhas cor-de-rosa não contrastassem com o nosso tom de pele e atrapalhassem “a linha contínua do corpo”. Só usamos meias cor da pele e pintamos as sapatilhas com uma base líquida para o rosto.
Depois que eu mencionei isso em uma entrevista há alguns anos, de repente, sapatilhas marrons eram um tema de interesse. A empresa me procurou dizendo: “Não tínhamos ideia!” E se ofereceram para me patrocinar e enviar a maquiagem de graça. É uma questão tão importante em termos de diversidade na dança.
Recentemente, algumas marcas começaram a produzir sapatilhas marrons – e isso é um progresso, mas também me pergunto por que demorou tanto tempo? Não é como se não houvesse dançarinos de cor, porque claramente havia. As marcas realmente precisam investir em nós e fazer mais pesquisas também, porque nem toda pessoa negra ou parda tem a mesma cor de pele. Este não é apenas um problema em trajes de balé, é claro!
Também parei de alisar os cabelos e me aceitei com os fios crespos, foi um processo que demorou um ano até que eles ficassem completamente livres de químicas. Aprendi a fazer um coque de um jeito natural para que consiga mantê-los no estilo black quando soltos.”
Ingrid também quer fazer a diferença fora dos palcos, por isso, fundou com sua amiga Zelya Mohammadian um movimento de mulheres para mulheres. O EmpowHer New York é uma plataforma colaborativa criada para dar voz às mulheres reais e suas questões. “No perfil, mostramos a rotina de diferentes personagens inspiradoras num formato “take over”, sempre com o intuito de conectar e ajudar pessoas.”
“Quando não estou focada nesse projeto, me dedico à Frida, minha buldogue francesa, para quem também criei um grupo, o French Bulldog New York, para encontros onde os cachorros brincam e os donos se divertem. Ainda dou aulas de balé nos meus dias de folga.”
Mas o que me motiva de fato é poder ser inspiração para jovens de áreas carentes, que não têm tantas oportunidades. É muito importante que vejam que, se tem alguém ali que conseguiu, eles também podem conseguir. Sou um exemplo real, não uma ideia. Se a cada dia eu puder inspirar alguém diferente, já ficarei muito feliz. Outra coisa que me deixaria realizada seria ver minha mãe sentada na plateia de um espetáculo meu aqui nos Estados Unidos. Tenho esperanças que esse dia chegue logo!”
Em relação à diversidade no mundo da dança, Ingrid diz que vê mais dançarinos de cor, mas que ainda precisamos de muito mais. “Há tantos dançarinos talentosos em todo o mundo, à procura de oportunidades. As companhias de dança deveriam estar nos procurando. Se eles querem construir algo para a próxima geração, eles precisam fazer algo que reflita a aparência do mundo.”
Maquiadora profissional, enlouquecida por maquiagem e sempre de olho nos produtos que chegam ao mercado.
Adoro um bom filme, um bom livro, viajar muiiito e estar com minha filhota de 4 patas. O objetivo do blog é dar minha opinião sincera sobre tudo e interagir com as leitoras.